Objetivos:

•  Reconhecer a gastronomia tradicional de diferentes países e os respetivos receituários

•  Preparar pratos de cozinhas do mundo

•  Confecionar pratos de cozinhas do mundo e respetivas guarnições

 

   Neste módulo sobre as cozinhas do mundo abordámos a gastronomia de alguns dos países com maiores tradições gastronómicas. Para um maior conhecimento e crescimento da gastronomia internacional muito contribuiu a denominada "nouvelle cuisine", com origem na década de 70 que se caracteriza por ter um tempo de preparação menos demorado, molhos mais leves, menores porções de comida apresentadas, utilizando o mais possível ingredientes frescos, de qualidade e apresentados de forma mais refinada e decorativa, com uma harmonia perfeita entre todos os ingredientes onde se pode "comer com os olhos". Esta "nouvelle cuisine" caracteriza-se também por ter preocupações com a saúde, utilizando menos gorduras e onde se extraem os sabores naturais dos alimentos e se cozinha muito a "seco" (no forno, na grelha, em banho-maria ou papelote, por exemplo).

   As diferenças gastronómicas entre os vários países, continentes, religiões e tradições são notórias e evidentes. A cozinha oriental tem no arroz um dos principais ingredientes e, utilizando muitas especiarias, frutas e verduras cria um arco-íris de cores, cheiros e sabores característico da gastronomia tailandesa. A china, o japão e a índia estão também no primeiro patamar da gastronomia mundial. Em África podemos destacar a cozinha marroquina, angolana, sul-africana ou moçambicana como algumas das mais reconhecidas, onde se combinam frutos e vegetais com caça ou pesca da região. O uso de bolbos e tubérculos (principalmente inhame e mandioca) está para a culinária africana como o arroz está para a asiática. Na europa, assim como toda a cozinha ocidental, o tamanho da porção de carne, o uso de vinho, molhos como condimentos, temperos ou acompanhamentos são parte substancial da culinária. Falar da gastronomia europeia é falar de Itália (massas, pizza, risoto, polenta, tomate, manjericão, orégãos, queijo, presunto ou tiramisu), de França (azeites, manteigas, creme brûlé, coq au vin, ratatouille), de Espanha (paella, enchidos), mas também os denominados países de leste e do norte da europa têm tradições e reconhecimentos gastronómicos. Na América do Sul podemos encontrar uma grande mistura de influências, fruto da importação de imigrantes e adaptações regionais. No sul, Argentina e Uruguai têm como característica a carne vermelha grelhada na brasa, no Chile e Equador usam muito o pescado, mais a norte (Colômbia, Venezuela e Brasil) podemos encontrar pratos mais tropicais e comidas misturadas com frutas, o famoso ceviche do Peru ou os sabores intensos, variados e coloridos da gastronomia Mexicana, que fazem dela uma das mais ricas do mundo (chili, guacamole, burritos ou tacos são alguns exemplos de pratos mundialmente aclamados).

   Na prática já confecionámos pratos de vários países, como por exemplo o gumbo (prato americano com influências africanas), frango à cafreal (Moçambique), pirão (Angola), bifes de peru à Samatra, estufado de vaca à Grega, bife Magnunsson, salmão à moda de Seattle, sushi e sashimi (Japão) ou massas (Itália). Foi-nos proposto confecionar individualmente um prato internacional à nossa escolha, onde eu escolhi a gastronomia indiana com um tandoori de frango acompanhado com arroz de açafrão, cardamomo e canela, molho de iogurte e pão chapati. Gostei muito de confecionar este prato pela diversidade de sabores e ingredientes, assim como o resultado final, e como tal vou colocá-lo como evidência.